No trabalho pastoral, sou constantemente confrontado com a necessidade de decidir entre o que é urgente e o que é importante. Seria mais fácil se toda demanda pastoral fosse uma combinação de ambos. Mas, isso nem sempre acontece. Ainda que a disposição de atender as necessidades ministeriais seja genuína, o tempo, a saúde e outros recursos, são limitados. O que fazer então? Qual princípio seguir na tomada de decisões para as atividades diárias? Como planejar o trabalho da semana garantindo que as tarefas importantes não serão sacrificadas no altar daquelas que reivindicam ser urgentes?
Além das demandas ministeriais, a indecisão do pastor é agravada pela necessidade de navegar no campo das expectativas: suas e do rebanho. Nesse sentido, todo obreiro é comumente assombrado por duas perguntas: “O que eu devo fazer?”, e, “o que as pessoas gostariam que eu fizesse?”. Novamente aqui, ele precisará de um padrão para orientar sua decisão. Enquanto não o encontra, o pastor corre o risco de não ter alegria nas realizações ministeriais e fazer a obra do Senhor gemendo (Hb 13.17).